O coração humano não é para ser mudado,
Não é para ser adulterado
Não é para ser transformado
Pois, em essência, ele é naturalmente amoroso
Ele é amplamente hospitaleiro
Ele é abundantemente tolerante
E ele é genuinamente carinhoso e doce.
No entanto, devido a distorcidos, e frequentemente desumanos, valores e comportamentos repetidamente impostos na infância ou na adolescência de um indivíduo, o coração de muitas pessoas parece ser tão distinto e tão distante de suas raízes que é inevitável concluir que o mesmo precisa ser limpo, ser polido e ser humanizado.
Ou seja, precisa ser despoluído de todas as besteiras, de todas as asneiras e de todas as deformações psicoemocionais erroneamente adquiridas.
Além disso, é também crucial entender que apesar do coração ser sublime, divino e formoso, sua receptiva e maleável natureza é passível de qualquer tipo de influência, mesmo daquelas que contrariam sua própria essência e que podem levá-lo à uma possível falência existencial.
Mas, por outro lado, por ser adaptável e dotado de uma potência que tende a direcioná-lo ao seu centro fundamental, mesmo os corações aparentemente arruinados, distorcidos e desenganados possuem o poder de realizar uma jornada de volta ao mais íntimo de seu sentido existencial que é amar, amar e amar.
Simplesmente amar, pois esta é sua razão de existir.
PS: Para citar este amoroso pensar:
Cargnin dos Santos, Tadany. Ahhh!!! O Coração!!!