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Autoestima – Mude Sua Vida, por TADANY

Um dos grandes desafios do indivíduo moderno é ter uma autoestima aceitável, e aqui digo aceitável porque se falasse de saudável ou inspiradora, a análise e suas conclusões seriam um pouco assustadoras visto que uma enorme parcela da sociedade mundial…

 

 

Um dos grandes desafios do indivíduo moderno é ter uma autoestima aceitável, e aqui digo aceitável porque se falasse de saudável ou inspiradora, a análise e suas conclusões seriam um pouco assustadoras visto que uma enorme parcela da sociedade mundial tem baixa autoestima, ou seja, muitas pessoas olham para si mesmas e não conseguem encontram valores, alegrias e estímulos que provém de suas próprias estruturas cognitivas.

No entanto, quando observamos a natureza ao nosso redor imediatamente somos levados a concluir que os animais, mesmo com suas limitadas percepções, não possuem problemas de autoestima e seguem suas vidas independentemente dos outros animais, ou seja, um porco não se acha inferior à um leão, um corvo não se insignificante perto de uma águia, um jacaré não se sente subalterno frente à um crocodilo, um rinoceronte não se sente ordinário ao lado de um elefante, um yorkshire não se sente ínfero na presença de um pastor alemão, assim como no mundo vegetal um lírio não se sente fajuto perto de uma rosa, uma macieira não se sente menos produtiva ao lado de uma amoreira, um cinamomo não se sente irrelevante próximo de um ipê e tantos outros casos onde a natureza em sua individual manifestação, segue seu fluxo agindo da maneira que veio para agir e produzindo aquilo que lhes é esperado produzir, sem desnecessárias comparações ou sentimentos de inferioridade.

Melhor dizendo, ao observarmos o ecossistema ao nosso redor notamos que sentir-se bem com a plenitude de sua própria natureza, enquanto se manifesta a totalidade de suas capacidades é algo tão natural, tão prático e, ao mesmo tempo, tão intenso quanto a energia do sol que diariamente irradia suas luzes, seu calor e seu magnetismo ao sistema que o cerca.

No entanto, quando não estamos atuando segundo nossas naturezas, os impactos são desmoralizantes, desmotivadores e desagradáveis e, como consequência, impactam a maneira como nos percebemos e, por não estarmos de acordo com nossos mais íntimos anseios, acabamos nos sentindo fracassados, desgastados e oprimidos.

E, como resultado, frente à um contexto tão acabrunhado, inevitavelmente o nível de autoestima individual é afetado desfavoravelmente.

Apesar disso, agora ciente de que sentir-se bem consigo mesmo é natural, de que manifestar a plenitude de minha essência é uma necessária praticidade e que ambos diretamente afetam minha autoestima, a pergunta que vem à mente é, por que minha autoestima não está num nível saudável?

 

E esta, como um efeito dominó leva às outras perguntas…

Será que realmente estou fazendo o que gostaria de fazer?.

Será que estou no lugar que preferiria estar?

Será que estou me esforçando para aprimorar meus talentos?

Será que estou no relacionamento que complementa minha visão de vida?

 

Ou por outro lado,

Será que passo horas desperdiçando meu tempo com TV, Internet e outras distrações vazias e infrutíferas?

Será que estou constantemente postergando aquela mudança de estilo de vida tão necessária para conseguir o que almejo?

Será que, mesmo inconscientemente, com frequência estou sabotando meus próprios objetivos e sonhos?

Será que sempre estou buscando relacionamentos emocionais/amistosos e laborais que me machucam ou que sei que não darão certo?

Em outras palavras, será que frequentemente estou fugindo de mim mesmo ou será que estou caminhando de mãos dadas meus mais intrínsecos anseios?

 

As respostas à estas perguntas, em grande parte, nos auxiliarão a entender o porquê o nosso nível atual de autoestima se encontra onde está.

Ou seja, é necessário entender a estrutura de funcionamento de nossa autoestima para que, somente assim, possamos trabalhar para que ela seja mais aceitável, saudável ou inspiradora e, na medida que utilizamos nossa vontade, coragem e disciplina para nos empenharmos em nossas autoestimas, notaremos que suas melhorias e avanços são proporcionais aos nossos esforços e, acima de tudo, que ela é 100% dependente de nossas dedicações e completamente independente de outras pessoas, de situações externas ou de lugares distantes.

 

Desta maneira, se a autoestima depende de mim, neste momento dever perguntar-me, o que estou fazendo agora para manter uma razoável autoestima ou para torná-la mais proveitosa e estimulante?.

Pergunte-se. Seja Honesto. Tenha Coragem para Mudar, se necessário e Beneficie e Abrilhante o mundo com sua presença.

 

PS: Para citar este Pensamento:

Cargnin dos Santos, Tadany. Autoestima. Mude Sua Vida.

 

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Photo by Alexandre Castro on Unsplash