Um poema que descreve o corpo sentindo o cansaço da mesmice, mas também as maravilhas que ele sente com as mudanças da vida.
Os pés estavam cansados de caminhar pelas mesmas ruas
O coração estava exausto de amar a mesma deusa
Os braços estavam depauperados de abraçar os mesmos corpos
As mãos estavam enfastiadas de cumprimentar os mesmos sorrisos
Os olhos estavam entediados de observar a mesma paisagem
Os ouvidos estavam desesperados de ouvir a mesma ladainha
A mente estava esgotada de pensar na mesma rotina
Foi quando o corpo decidiu partir
Então, os pés recobraram a avidez de peregrinar
O coração pulsou por um novo sonho
Os braços agarraram-se a nova brisa que soprava
As mãos tocaram extasiadas as novas silhuetas que brilhavam
Os olhos cintilavam com o novo desenho terrenal
Os ouvidos exaltaram-se com a nova sinfonia
A mente renasceu com a nova aurora que se apresentava
E o corpo, ditoso, pensava exultante na próxima partida.
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany.Venturoso .www.tadany.org®
Sobre o autor…
Executivo Internacional. Cidadão Global. Palestrante. Poeta. Escritor. Pensador. Counsellor. Espiritualizado. Alegre. Curioso. Dinâmico. Profundo. Agradecido. Aventureiro. Tadany é formado em Administração de Empresas pela UFSM. Já trabalhou em vários países ao redor do mundo e, atualmente, é Gerente de Globalização na IBM Índia. Ademais, por 3 anos, ele também estudou Advaita Vedanta num monastério nos Himalayas (Índia) com o Swamy Dayananda Sarasvati (www.dayananda.org).